quinta-feira, 17 de outubro de 2013

A corte de Passos Coelho


A notícia corre na primeira página de um jornal diário, referindo os gastos do gabinete do Primeiro-ministro. Nessa conta apreciável entram 60 pessoas: motoristas, secretárias e assessores. Todos com um vencimento que ultrapassa o triplo de muitos licenciados a quem as empresas oferecem 500 euros.
Um escândalo esta corte que mantemos em S. Bento à qual se deve somar a do Palácio de Belém e a da Assembleia da República.  Se não sabem onde cortar despesas, senhores políticos, comecem pela vossa vossa "própria casa", isto é, os gabinetes com as modomias que tanto pesam no Orçamento. Ah! Já sei a resposta que isso é pouca coisa e assim deve continurar para bem da dignidade do Estado. Esquecem-se, porém, dos  cortes que propõem para os funcionários de baixos ordenados...

Esta é a prática de Passos Coelho que andou dois anos a clamar contra os gastos do anterior Governo. E mais, de forma demagógica, formou um governo reduzido em Ministros mas gordo em número de Secretários de Estado e respectivos gabinetes. Poupança que ele propagandeou ao viajar em classe turística. E  mais coisas que um dia se hão-de conhecer melhor...