Igreja dedicada a Madre Teresa de Calcutá
Entrada de uma mesquita em Tirana
Em Agosto de 2016 visitei a Albânia. Foi uma agradável surpresa que hoje recordo. O centro histórico de Tirana mantém ainda as marcas do traçado arquitectónico da Itália de Mussolini. Vestígios da II Guerra Mundial a que os técnicos italianos dão hoje o seu contributo no restauro urbanístico. As ruas e a cor dos edifícios apaziguam os visitantes e despertam a curiosidade por saber mais acerca do povo onde a influência islâmica se mistura com os sinais do cristianismo. E lá está o nome de Madre Teresa de Calcutá, canonizada em Setembro de 2016, uma filha da terra que os albaneses fazem questão de relembrar.
Depois, o grande Museu Arqueológico será obrigatório para conhecer um pouco da Pré-História e dos tempos mais recuados até à actualidade. Nota-se uma preocupação pela criação de espaços verdes, mas o caos no trânsito da periferia da capital revela as carências ainda existentes. Tirana e o território em geral mantém ainda hoje milhares de bunkers que estiveram "activos" durante décadas. Hoje servem como apoio na agricultura ou na caça.
No campo as técnicas agrícolas e os transportes atiram-nos para os inícios do século XX. O pitoresco das aldeias ressalta nas lojas e nas carroças que atravessam as ruas onde predomina a população masculina que frequenta os cafés. Nota-se a modéstia no vestuário que é sempre muito limpo e cuidado.
Em resumo, um povo muito simpático que cultiva o artesanato e procura atrair os turistas. Um país que vale a pena revisitar...