Num dia tórrido, como o que vivemos hoje em Lisboa, uma igreja assemelha-se a um oásis, um verdadeiro refrigério. É o descanso para o corpo e para a alma. De entre todas as igrejas da Baixa destaco a de S. Domingos que assume plenamente a função de acolher o povo de Deus, de toda a condição social, religião, etnia e nacionalidade.
Talvez resida neste carácter abrangente a minha simpatia por esta velha e grande igreja. Foi o que concluí quando esta tarde aí passei alguns momentos. Gente de origem diversa, fiéis devotos, o canto gregoriano, as velas acesas nos altares e toda a envolvência convidavam ao recolhimento.
Observando a organização do espaço identifiquei ainda sinais do incêndio terrível que devastou a Igreja. E pensando, pensando... cheguei a esse longínquo dia 13 ou 14 de Agosto de 1959. Foi há cinquenta anos o incêndio da Igreja de S. Domingos!...
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