Ontem a longevidade de Oscar Niemeyer e, horas depois, falo da morte inesperada. Carlos Pinto Coelho partiu. A notícia dada de supetão, pela manhã, deixava-me incrédula. Seria possível? Acontece que o coração não perdoa...
Os limites do corpo não se compadecem com o stress do quotidiano, especialmente se a vida é levada com paixão. Era assim que Carlos Pinto Coelho vivia. Angustiado e preocupado com o mundo à sua volta, não podia calar os erros e injustiças, o que fazia dele uma pessoa incómoda. Sentimento que perpassa na última entrevista à RTP na véspera da sua morte.
Uma nota para a lembrança que ofereceu à RTP, um DVD com a cerimónia da sua condecoração. Mensagem de um legado-memória: o reconhecimento público do mérito da sua carreira na televisão, na rádio, nos jornais e no ensino. E enquanto essa imagem perdurar, CPC não morre...
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