Portugal ocupa lugar cimeiro entre os países com maior índice de corrupção. Por cá todos sabíamos, embora o facto ganhe mais peso se tiver o reconhecimento internacional. O fenómeno grassa entre políticos e agentes do Estado, empresários e cidadãos anónimos portugueses e estrangeiros. Como diria o senhor de La Palisse: a corrupção implica corruptores...
Tantos e tais são os casos que, por vezes, reagimos com indiferença. O título do Jornal de Notícias de hoje avança mais, alertando para as consequências da corrupção. E isto entristece-nos e alimenta o descontentamento e a revolta.
Sentimo-nos todos ludibriados pela atitude dos políticos que, sendo tão prontos a criticar, logo esquecem as promessas eleitorais. Nada muda, a corrupção e o despesismo continuam. Leis anti-corrupção não se vêem e os gastos públicos mantém-se. Não justifiquem tudo pela dignidade do Estado ou pelo pouco significado nas depesas públicas. Registo ao acaso, as despesas em cerimónias e viagens. Veja-se o Ministro dos Negócios Estrangeiros que, desde a tomada de posse, anda numa roda viva por esse mundo além. E o de um outro Ministro que trocou a Vespa por um um carro de 86.000 euros...
1 comentário:
O que mais desanima não são só as medidas restritivas mas saber que se impõem sacrifícios a quem depende do Estado ou de patrões e, ao mesmo tempo, se mantêm práticas desonestas de larápios de várias espécies.
Abraço
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