Em Portugal e na Europa periférica, como agora se diz, vivem-se momentos difíceis. Nesta espécie de depressão colectiva apetece reclamar, exigindo mais respeito por parte dos nossos governantes. Da inoperância, negligência e insensibilidade destes Ministros.
De um Governo que navega sem rumo, ditando medidas avulsas com pouco rigor nos cálculos e nenhuma equidade social. Proclama-se um patriotismo que mais não é que uma liberalização desenfreada pela privatização dos bens públicos. Onde está a vontade politica de congregar esforços em torno dos países em idêntica situação? Pelo contrário, Passos Coelho prossegue numa obediência cega à senhora Merkel. Ela que aconselhava a Grécia a vender algumas das ilhas para pagar a dívida, agora deve regozijar-se com esta onda de privatizações em Portugal: Cimpor, EDP, RTP, TAP, ANA ...e agora a Caixa Geral de Depósitos.Mais uma venda ao desbarato, isto é, mais um contributo para o enfraquecimento da soberania nacional.
Perde-se assim Portugal que, entretanto, vê aumentar o corte nas despesas de saúde...
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