Por este tempo as emoções andam à flor da pele. É assim o Natal, uma época marcada por manifestações de afectividade em relação à família, aos amigos e aos mais desfavorecidos. Trocam-se mensagens e presentes, fazem-se visitas ou oferece-se "tempo" em benefício dos outros. Voluntariado solidário que as imagens televisivas reportam, embora nem todos lhe dêem a devida atenção.
O crescimento das organizações de solidariedade comprova a imensa generosidade dos portugueses que, apesar da crise, não esquecem o próximo. Verificando um aumento da participação dos jovens nestes actos sou levada a concluir que nem tudo está perdido. E isto acontece por efeito de uma educação que começa logo desde os primeiros anos, resultado da preocupação dos pais em educar a sensibilidade da criança que assim desenvolve a inteligência e os afectos em relação aos outros e a tudo o que a rodeia. Começa aí a educação da sensibilidade para uma aprendizagem cognitiva e de valores que a criança pouco a pouco vai interiorizando ao longo do percurso escolar.
Este parece ser o caminho para a formação de homens e mulheres de bem com a vida e que, apesar da pressão da vida profissional, ainda encontram tempo disponível para o voluntariado. Conheço alguns casos, o que me deixa optimista, acreditando num mundo melhor...
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