A relatividade do tempo...todos a vivemos. Mas subjectividades à parte, veja-se como Einstein revolucionou essa noção. O artigo do Expresso de ontem, intitulado Cabeças Relativas da autoria de Nuno Crato, explica com clareza a questão da "velocidade" do tempo.
" Se compararmos dois relógios, um junto ao mar e outro a 1000 metros de altitude, o que está mais abaixo atrasa-se em relação ao outro cerca de de três segundos em cada milhão de anos. E não se trata de um problema dos relógios. É o próprio tempo que anda mais devagar em locais onde a força gravítica é maior. Mas o efeito é muito pequeno. Para se notarem os efeitos previstos por Einstein, seriam necessárias velocidades perto da da luz ou então escalas astronómicas. A verificação experimental das diversas previsões revelou-se difícil. mas foi sendo conseguida aos poucos. (...)
Isto quer dizer que com estes relógios, que se nos pusermos de pé podemos verificar a diferença de tempo entre os nossos pés, os nossos joelhos, a nossa barriga, o nosso peito e a nossa cabeça. O tempo anda mais devagar nos nossos pés, que estão mais perto do solo, e mais depressa na cabeça. Mas não nos entusiasmemos. A diferença é da ordem de um décimo milionésimo de segundo ao fim de 80 anos. Nada que se perceba. Por isso, leitor, se sentir a cabeça a acelerar, não deite as culpas sobre Albert Einstein."
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