O jogo distrai e anima. Passatempo estimulante do cérebro que facilmente corre o risco de passar a vício. Nada mais fácil: praticar, praticar até criar um hábito que vira fixação. Daí nascem todos os males e vícios. Abandona-se o trabalho, arruina-se o património, afastam-se os amigos, perde-se a família. É uma uma espiral de que raramente se sai.
O jogo, sendo próprio da natureza humana, permanece intemporal. Diversidade de jogos, muitos dos quais têm atravessado séculos. Longe de mim condenar o jogo, mas com conta peso e medida, obviamente. E isto, porque os excessos perturbam e causam destruição. Às vezes, de forma irreversível. Outras, deixando marcas profundas. Sei de um caso que fez o regresso "à normalidade" com a força de vontade e ajuda da mulher. Porém, nada é como dantes. Reencontrei-o há dias numa festa. Triste, calado, afasta-se de todos. Engordou imenso, uma sombra do passado, este homem meio-sonâmbulo que parece levitar...
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