A corrupção domina o nosso mundo. Mas o mais confrangedor é assistir à "tranquilidade" destes senhores que continuam por aí, assumindo funções públicas. Multiplicam-se os casos de políticos e gestores que prosseguem como se nada fosse: uns perdem momentaneamente a memória e o dinheiro das suas contas bancárias, o que não invalida o ressurgimento em negócios milionários em Cabo Verde ou algures num outro paraíso. Mais escandaloso ainda, continuam a ditar as suas regras como assesores privados do Governo...
A promiscuidade entre negócios públicos e privados não dá sinais de abrandar. Eis a tomada de posse de um novo Secretário de Estado que, segundo é público e notório, aparece como mais um gestor e governante tranquilo, esquecido das declarações prestadas na Assembleia da República...
Não venham acusar-nos de má fé, porque os registos confirmam estas faltas de pudor.É por estas e por outras que a imagem dos políticos está pelas ruas da amargura. Infelizmente, a corrupção grassa por aí como uma pandemia difícil de erradicar. Aqui ao lado, em Espanha, surgiu o PP com o seu impoluto primeiro-ministro. E isto para não falar nos negócios do genro do Rei e outros... No Brasil nem o Presidente Lula escapa e em Itália as negociatas de Berlusconi não têm conto.
Com o mal dos outros, estamos nós bem. Contudo, uma "linha" nos separa dos restantes países. Enquanto lá por fora, a Justiça funciona, em Portugal a corrupção extingue-se em processos que prescrevem...
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