O espírito revolucionário fica mais desperto em vésperas do 1º de Maio. Acentua-se o sentido crítico sobre as injustiças, clama-se contra os seus agentes e sugere-se uma mobilização geral contra este estado de coisas. Aqui, no nosso cantinho e no mundo globalizado. Da origem de todos esses males está feito o diagnóstico, falta a terapêutica.
A contestação sobe de tom na Europa dividida, nos Estados Islâmicos, nos Estados Unidos, etc. A simpatia por alguns desses movimentos transformou-os em bandeiras poéticas de mudança. Chamaram-lhes primavera, tal como Praga em 1968...que, convèm recordar, também existiu em Portugal: a primavera marcelista. Iniciava-se, então, um processo capaz de provocar a queda de governos e a desagregação de regimes. Aos evidentes sinais de constestação de hoje, começo a vislumbrar mudanças. Uma necessidade de mudança na qual quero envolver o Bangladesh (e outros tantas sociedades no Mundo). Sofro por essa gente que chora os seus mortos caídos sob o poder da ganância do capitalismo internacional e recrimino-me por alimentar essa engrenagem. Isto porque a maioria de nós usa confecções produzidas por estes explorados!!
Diferente conjuntura hoje, mas lançadas estão as sementes de mudança. O vídeo enviado pela L, uma amiga que todos reconhecem como terna e pacífica, trouxe-me estas reflexões. O caso da Islândia, um pequeno Estado que bem pode ter seguidores...