A situação de exame será sempre um acontecimento em qualquer idade. Conselhos repetidos ao longo de gerações alertam para a preparação atempada e muita tranquilidade. Recomenda-se calma, em especial nos dias que precedem a prova. Lembro-me do meu tempo de estudante e da "concentração" em véspera de exame, recusando estudar acompanhada. Quanto muito um telefonema de um colega, pela hora de jantar, antes de dormir. Esse era o dia de passar os olhos pelos apontamentos ou consultar um assunto com particular atenção...
Por estes tempos de crise, a Escola não foge à regra. Atiram-se as culpas aos professores, responsabilizando-os por todos os males da sociedade, esquecendo que a Escola é o reflexo da sociedade que somos. Culpados somos todos nós, portanto. À austeridade e mais exigências respondem os professores com a ameaça de greve aos exames. Divididos entre o estudo e os boatos, os alunos vivem horas de inquietação, sem saber o que vai acontecer no dia 17. Também os professores andam nervosos, repartidos entre a sua condição profissional e de de pais, pesando os prós e os contras da razão e do coração. Indecisos andam até à próxima segunda-feira, enquanto alunos e famílias, professores e sindicatos, governantes e opinadores políticos falam e discutem argumentos. Que sejam ultrapassados, espera-se.
Os prejuízos imediatos recaem sobre os alunos. Falo por experiência própria, porque vivi na Faculdade, em 1962, uma situação dessas. A greve dos alunos arrastava-se desde Abril, prejudicando as frequências e provas que antecediam os exames finais. Conversações e plenários sucederam-se até à anulação da greve, o que só veio a acontecer cerca de 12 de Junho. Pecando por tardia, a decisão da Associação de Estudantes teve como consequência a reprovação de muitos. Anos depois, em 2005, encontrei-me noutra situação de greve, desta vez como professora. Por decisão do Ministério da Educação todos os professores foram convocados e os exames realizaram-se sem percalços. Veremos como acaba agora....
Por estes tempos de crise, a Escola não foge à regra. Atiram-se as culpas aos professores, responsabilizando-os por todos os males da sociedade, esquecendo que a Escola é o reflexo da sociedade que somos. Culpados somos todos nós, portanto. À austeridade e mais exigências respondem os professores com a ameaça de greve aos exames. Divididos entre o estudo e os boatos, os alunos vivem horas de inquietação, sem saber o que vai acontecer no dia 17. Também os professores andam nervosos, repartidos entre a sua condição profissional e de de pais, pesando os prós e os contras da razão e do coração. Indecisos andam até à próxima segunda-feira, enquanto alunos e famílias, professores e sindicatos, governantes e opinadores políticos falam e discutem argumentos. Que sejam ultrapassados, espera-se.
Os prejuízos imediatos recaem sobre os alunos. Falo por experiência própria, porque vivi na Faculdade, em 1962, uma situação dessas. A greve dos alunos arrastava-se desde Abril, prejudicando as frequências e provas que antecediam os exames finais. Conversações e plenários sucederam-se até à anulação da greve, o que só veio a acontecer cerca de 12 de Junho. Pecando por tardia, a decisão da Associação de Estudantes teve como consequência a reprovação de muitos. Anos depois, em 2005, encontrei-me noutra situação de greve, desta vez como professora. Por decisão do Ministério da Educação todos os professores foram convocados e os exames realizaram-se sem percalços. Veremos como acaba agora....
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