Vitória de Samotrácia, século III a.C.
Vénus de Milo, século II a.C.
Quando viajar era uma aventura a que nem todos podiam aspirar, restava a observação de fotografias nem sempre de grande qualidade. A escassez de meios aguçava a curiosidade e mesmo assim o gosto pela arte acontecia. Na escola ou em família, os jovens surgiam como auditório atento e curioso desses relatos de viagens, lugares e museus. Registos subjectivos que criavam a expectativa de futuros projectos...
Se a Grécia ficava a uma distância quase infinita, Paris parecia mais acessível. Deste modo aprendi a sonhar com o Louvre, esse repositório da arte ocidental, nomeadamente da arte grega. Destaque para duas esculturas: Vénus de Milo e Vitória de Samotrácia que, em comum, as vicissitudes do tempo deixaram incompletas. Talvez aí resida o mistério "dessas Afrodites" que todos admiramos como ideal de beleza feminina!
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