Em Dilma, a nova presidente do Brasil, recaem todas as esperanças. Que as expectativas de um mandato de sucesso não sejam goradas para bem do povo brasileiro!
Ainda na onda de Manuel Bandeira relembro as raízes culturais deste povo "feito de três continentes" que bordejam o Atlântico. Em palavras simples de carinho, a homenagem do Poeta ao encontro inter-geracional deste "Portugal avozinho" com os seus descendentes....
"Portugal meu Avozinho
Como foi que temperaste,
Portugal, meu Avozinho,
Esse gosto misturado
De saudade e de carinho?
Esse gosto misturado
De pele branca e trigueira,
Gosto de África e de Europa,
Que é o da gente brasileira.
Gosto de samba e de fado,
Portugal, meu avozinho.
Ai, Portugal, que ensinaste
Ao Brasil o teu carinho!
Tu de um lado, e do outro lado
Nós… No meio o mar profundo…
Mas, por mais fundo que seja,
Somos os dois um só mundo.
Grande mundo de ternura,
Feito de três continentes…
Ai, mundo de Portugal,
Gente mãe de tantas gentes!
Ai, Portugal de Camões,
Do bom trigo e do bom vinho,
Que nos deste, ai avozinho,
Esse gosto misturado
Que é saudade e que é carinho!"
Manuel Bandeira (Recife, Brasil, 19/4/1886 – Rio de Janeiro, 13/10/1968)
Portugal, meu Avozinho,
Esse gosto misturado
De saudade e de carinho?
Esse gosto misturado
De pele branca e trigueira,
Gosto de África e de Europa,
Que é o da gente brasileira.
Gosto de samba e de fado,
Portugal, meu avozinho.
Ai, Portugal, que ensinaste
Ao Brasil o teu carinho!
Tu de um lado, e do outro lado
Nós… No meio o mar profundo…
Mas, por mais fundo que seja,
Somos os dois um só mundo.
Grande mundo de ternura,
Feito de três continentes…
Ai, mundo de Portugal,
Gente mãe de tantas gentes!
Ai, Portugal de Camões,
Do bom trigo e do bom vinho,
Que nos deste, ai avozinho,
Esse gosto misturado
Que é saudade e que é carinho!"
Manuel Bandeira (Recife, Brasil, 19/4/1886 – Rio de Janeiro, 13/10/1968)
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