A conversa desta manhã incidiu sobre o telemóvel e a doença de Alzheimer. Um artigo da BBC reporta um estudo experimental que comprova os benefícios da alta frequência na prevenção do envelhecimento cerebral, podendo daí extrapolar-se a vantagem do uso do telemóvel. Uma conclusão surpreendente para os leigos, como eu, mas que merece também a reserva de alguns estudiosos. E daí manda a prudência que continuem as observações neste campo...
Casualmente encontrei há pouco uma boa notícia sobre Alzheimer.Trata-se de um diagnóstico precoce da doença que, dentro de pouco tempo, poderá ser feito em qualquer consulta de oftalmologia. Segue-se a transcrição da notícia publicada pelo Expresso on line, de 15 de Janeiro.
"Um simples exame à retina feito num oculista poderá vir a ser um exame ao cérebro permitindo detectar precocemente a doença, concluíram investigadores britânicos. Clique para visitar o canal Life & Style.
A descoberta pode revolucionar o diagnóstico precoce da doença de Alzheimer, dizem os investigadores britânicos. O teste permitirá ver a destruição das células nervosas na retina, correspondendo à destruição das células nervosas no cérebro.
A técnica está a ser testada em humanos e poderá estar disponível em dois anos. Através de gotas colocadas nos olhos, torna-se possível distinguir o estado de destruição de células nervosas no olho, destacadas por um marcador químico florescente.
"Poucas pessoas têm a noção de que a retina é uma extensão directa do cérebro", explicou Francesca Cordeiro, uma das responsáveis pela investigação da University College London publicada na revista Cell Death & Disease. "É totalmente possível que, no futuro, uma visita ao oculista para examinar a visão seja também um exame ao estado do cérebro".
O diagnóstico precoce da doença de Alzheimer pode trazer grandes avanços, ao permitir controlar a evolução da doença. "
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