Tourada em Pamplona (foto in Sapo)
Invocou-se o Santo padroeiro três vezes ao dia, largaram-se os touros pelas ruas, atropelaram-se os "corredores", eles e elas gritaram e gesticularam, correram e fugiram. Imagens impressivas que hão-de permanecer na memória de quem viveu e presenciou.
Enfim, viveu-se um ritual e agora, passado que foi o Saint Fermin, resta esperar o próximo ano. Ah! desta vez, os acidentes não causaram mortes. Valeu a protecção do Santo!
A loucura do Saint Fermin acabou ontem. Espécie de carnaval animado pelo gosto pelos touros que, durante nove dias, transformou Pamplona na cidade mais cosmopolita de toda a Espanha. Irmanados pelo vestuário branco e lenço vermelho ao pescoço, foram muitos os que quiseram partilhar a adrenalina destas festas. E seria interessante descobrir a nacionalidade desses turistas amantes da festa brava, incluindo aquele de barrete verde de campino. ( Seria português?! Nunca saberemos...)
Invocou-se o Santo padroeiro três vezes ao dia, largaram-se os touros pelas ruas, atropelaram-se os "corredores", eles e elas gritaram e gesticularam, correram e fugiram. Imagens impressivas que hão-de permanecer na memória de quem viveu e presenciou.
E tarde fora, continuaram os risos e muito vinho e depois veio a tourada. Disputa entre a bravura do touro e a valentia do homem que o enfrentava, procurando dominá-lo. Ecoaram "olés" e, mais uma vez, sentiu-se o medo, muito medo. Faenas bem conseguidas e outras a merecer assobios e, então, correu o sangue. Sangue muito vermelho que tingia touros e homens que, apesar disso ou por causa disso, continuavam...
Enfim, viveu-se um ritual e agora, passado que foi o Saint Fermin, resta esperar o próximo ano. Ah! desta vez, os acidentes não causaram mortes. Valeu a protecção do Santo!
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