Campo Grande, estação do metro ( Foto retirada da Internet )
Ao domingo o tempo corre mais lento. Pelas ruas ou nos transportes públicos, as pessoas esquecem o stress dos outros dias. E andam, não correm. A calma dos movimentos traduz-se também no olhar. Olhos que sentem os espaços, as pessoas e as coisas.
Raramente ando de transportes públicos ao fim de semana, mas aconteceu hoje. Passei pela estação do metro no Campo Grande em Lisboa. Devo confessar que a experiência valeu. Demorei o olhar, observei sem pressa e desfrutei os azulejos. As figuras de convite que, outrora prestavam guarda ou davam as boas vindas, sorriam a quem passava.
Eduardo Néry, o autor da obra, soube recriar um elemento decorativo do século XVIII, adequando-o ao espaço. Assim o entendo, porque ali bem perto fica o Museu da Cidade, um palácio da época de D. João V. Receita para o "cruzamento de tempos" numa simples viagem de metro. Prende-se o olhar, deixa-se voar a imaginação e esquece-se o presente...
1 comentário:
Oi! Esse trabalho feito com os azulejos é maravilhoso, e Lisboa deve ser uma bela cidade! Apreciei muito seu blog! Dividir experiência, compartilhar pensamentos... Tô seguindo!
Passa no meu pra conhecer: www.diarios-do-anjo.blogspot.com
Seu blog é maravilhoso... Beijinhos, bye
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