Neste ambiente depressivo há ainda vozes de esperança. Palavras que gosto de ouvir. Apelos à coesão nacional, ao contributo de cada um em favor da comunidade. Pelas nossas atitudes e comportamentos de exigência e de crítica. Mas também de responsabilidade e de cooperação social.
Promover a economia, consumindo os produtos nacionais, passando férias em Portugal. Divulgar ideias e casos de sucesso, valorizando as notícias que geram optimismo. Apreciar o património cultural, elevando o orgulho nacional. Alterar comportamentos consumistas, dizendo "não" ao supéfluo. Evitar desperdícios, correspondendo às campanhas de solidariedade. Assumir uma atitude calma face ao statu quo, lembrando outras crises. Procurar serenar os mais próximos, evitando as lamúrias que nada resolvem. Responder com o caso de outros países, de outras sociedades em situação delicada...
Uma lista que mais parece aquele rol de propósitos dos tempos de criança. Fui assim educada e isto fazia parte do projecto de melhorar. Adoptei ( ou melhor, desejo adoptar ) este lema para reagir à crise actual. Serenidade e esperança, o que não significa necessariamente calar os erros. Porque diz o povo "dos teus dirás, mas não ouvirás" e à sabedoria popular ninguém escapa.
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