Mais um produto importado, desta vez feijão verde de Marrocos. Depois dos alhos da China, o feijão verde marroquino. Bem acondicionado em caixas de cartão, chega refrigerado aos pontos de venda, mas sem grande duração na caixa do nosso frigorífico.
Este é mais um caso lamentável do estado da nossa agricultura. Se seguirmos o conselho que circula por correio electrónico, devemos dizer não aos produtos estrangeiros. Mais baratos, mas quanto à qualidade uma incógnita. Que práticas utilizam estes nossos parceiros comerciais? Quais os químicos utilizados na cultura? E que processos seguem na conservação?
Existem fortes motivos para a desconfiança. Ainda há poucos dias todo o mundo ficou a saber qual o mistério da cultura das melancias na China: grandes e bonitas, primeiro e, depois, rebentadas. Tão simples: o peso das hormonas de crescimento não resistiu à chuva...
Portugal tem capacidade para responder à procura de bens hortícolas tão comuns. Mas para isso é preciso derrubar os obstáculos que sofrem os produtores, a começar pelos canais de comercialização.
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