A ênfase da pergunta corresponde, de certo, ao sentir do povo. Cansados de tantos comentários e opiniões de economistas, os portugueses interrogam-se acerca do estado do déficit. Prevendo-se mais dificuldades no cumprimento do memorando, há já quem avance novas medidas. Não será difícil adivinhar...um imposto extraordinário. Contributo de solidariedade ( o nome sensibiliza mais o patiotismo) é a proposta que Cadilhe defende com tal veemência que será difícil o Governo recusar. É só mais um a acrescentar aos impostos e sacrifícios existentes...
Entretanto, reformas e cortes nas despesas continuam no limbo. E tanta coisa poderia ser feita a nível de fundações, observatórios, gabinetes, empresas estatais e autárquicas, etc. etc. Este desabafo ganha mais expressão quando o povo toma consciência das alterações do quadro Judiciário do País. À ameaça de extinção dos tribunais respondem algumas câmaras com o encargo das despesas de manutenção de funcionamento, exceptuando os ordenados. Parece razoável aceitar a "oferta" que, não lesando o Estado, garante mais segurança às populações.
Por tudo isto, acabo como comecei. Para quê haver economistas se estes não conhecem outras propostas senão as de aumento de impostos?
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