Maria Pires da Silva ou Maria Keil, como ficou conhecida, faleceu hoje. Nasceu em 1914 e, em 1933, casou com Francisco Caetano Keil Coelho do Amaral (1910-1975), arquitecto conhecido e neto de Alfredo Keil. À sua formação artística acrescentou os contactos com os centros do modernismo em Paris quando acompanhou o marido durante a criação do Pavilhão de Portugal na Exposição de 1937.
Artista multifacetada, Maria experimentou muitos géneros: pintura, desenho, ilustração, design gráfico, cerâmica, cenografia e cartões para tapeçaria. Para as estações do metropolitano de Lisboa, em 1959, produziu os azulejos que contribuíram para rectivar a quase arruinada cerâmica da Viúva Lamego. Digno de registo são também os trabalhos para a Pompadour, conhecida loja de lingerie na Baixa de Lisboa. Escreveu e ilustrou livros para crianças e para adultos. Colaborou na ilustração de contos infantis de Matilde Rosa Araújo e Sophia de Mello Breyner, tais como O Palhaço Verde e Noite de Natal. Imagens que, de certo, persistem ainda na memória das crianças das décadas de 1960/70...
Ilustradora de revistas várias ( Seara Nova, Vértice, Crer e Ver, e Eva), Maria Keil será sempre recordada pela modernidade do traço. Para quem teve a sorte de a conhecer fica a memória da simplicidade e bondade da Artista e da Mulher...
Ilustradora de revistas várias ( Seara Nova, Vértice, Crer e Ver, e Eva), Maria Keil será sempre recordada pela modernidade do traço. Para quem teve a sorte de a conhecer fica a memória da simplicidade e bondade da Artista e da Mulher...
Sem comentários:
Enviar um comentário