terça-feira, 28 de outubro de 2008

Alcochete



Vila ribeirinha que o Tejo engrandece: Alcochete. Próxima de Lisboa e, simultaneamente, afastada da grande cidade, mantém as características de uma vila pacata, onde vale a pena passear e, de certo, morar.

Foi este o meu sentir ao visitar a vila, aonde não ia há muitos anos...passando ao lado, nunca parava.
Quando em terras distantes, os portugueses queriam descrever um lugar tomavam como referência a vila branca de Alcochete. E, talvez, por isso os seus habitantes sejam tão avaros da sua história do tempo das descobertas...

Passear à beira-Tejo, almoçar numa das várias esplanadas (ou tomar apenas café), visitar as igrejas e praças é um prazer simples e que aconselho vivamente. Andar ao acaso pelo centro histórico, observar a arquitectura até encontrar a figura (algo contestada) do salineiro e, depois, demorar os ollhos na estátua do Padre Cruz, filho da terra, que a seus pés mantem sempre flores frescas...

No entanto, a vila sugere outros motivos de interesse. As bandas de música, a tradição taurina e os grupos de forcados, as salinas (hoje, desactivadas) e a reserva natural do Tejo.
Ali próximo fica o Freeport e, mais longe, a Academia do Sporting e, bem mais longe em espaço e no tempo, o futuro Aeroporto...
Afinal, tantas razões para desfrutar deste lugar privilegiado tão próximo de Lisboa!


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