Eis uma boa notícia: o alargamento das ciclovias em Lisboa. Registo que, por certo, agrada a lisboetas e a visitantes.
Dirão os mais críticos que isto coincide com a proximidade das eleições autárquicas. Pois é, mas se isso acelera o desenvolvimento...então, agendem-se eleições todos os anos!
Retirei hoje do Expresso on line que publica também um video informativo.
A rede de ciclovias de Lisboa deverá ter cerca de 40 quilómetros até ao final de Setembro, sendo, já possível pedalar entre Belém e o Cais do Sodré e entre Benfica e Campolide.
O vereador do Espaço Público, José Sá Fernandes estima que, em dois anos, Lisboa poderá estar equipada com cerca de 90 quilómetros de pistas cicláveis, uma infra-estrutura que o autarca integra no projecto de "mobilidade suave" da autarquia.
"Isto não é uma proposta isolada. Está a decorrer o concurso para a rede de bicicletas de uso partilhado e será completada com as zonas 30 [quilómetros], em que a bicicleta partilha [o mesmo espaço] com o carro", afirmou à Lusa Sá Fernandes.
Caso seja eleito, na lista do PS, liderada por António Costa, Sá Fernandes calcula que toda a rede de pistas cicláveis demorará dois anos a construir, as bicicletas de uso partilhado funcionarão no próximo ano e as "zonas 30" estarão concluídas no espaço de quatro anos.
Por enquanto, é já possível pedalar em pista nos troços Benfica - Campolide e, em sete quilómetros da frente ribeirinha, entre Belém e o Cais do Sodré.
Até 23 de Setembro, Sá Fernandes assegura que estará a funcionar "o anel Palácio da Justiça - Campolide - Benfica - Carnide - Telheiras - Lumiar - Campo Grande".
Ainda em Setembro, entra em obra o percurso que unirá, em vários troços, Telheiras ao Parque das Nações.
Confrontado com as críticas que as obras têm sido alvo e que motivaram uma providência cautelar interposta pela Junta de Freguesia de Carnide, o vereador contrapõe que "a maior parte destas pistas foram decididas através do orçamento participativo".
"Foram alvo de discussão, foram apresentadas em todas as juntas de freguesia abrangidas", sublinhou, referindo-se à acusação de que a obra foi imposta, sem diálogo com as populações. "Acho que essa é uma crítica injusta", insiste. Todas as ciclovias têm um custo estimado de cinco milhões de euros, mas Sá Fernandes espera que a autarquia gasta dois milhões de euros com as obras, devido à participação de verbas do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e de patrocínios.
Sem comentários:
Enviar um comentário