terça-feira, 23 de março de 2010

Ainda o Corpo Humano... e outras coisas

Eterno mistério é o homem que, ao longo dos tempos, sempre suscitou curiosidade. Objecto de análise e estudo de pensadores, artistas e cientistas que não se cansam de enaltecer a "perfeição" do funcionamento do corpo humano...

Certamente sugestionada ainda pela mensagem anterior recuei à Antiguidade Clássica, a Tito Lívio que, de forma fabulada, levanta a questão da importância das diferentes partes do corpo humano. Reler o texto, que poderia servir de legenda ao vídeo anterior, afigura-se um acto pedagógico. Mas na impossibilidade de recorrer ao original, a Internet ofereceu-me um resumo que transcrevo. Omitindo, claro, os comentários adequados à narrativa...


"Em Tito Lívio V/XXXII, encontramos o Apólogo de Nemênio Agripa - "A Revolta das partes do Corpo" - Conta a narrativa que em tempos em que no homem todas as partes ainda não formavam um todo único como agora, em que cada membro tinha sua opinião e sua linguagem, as diferentes partes se indignaram com o fato de ter a seu encargo o trabalho de fornecer tudo ao estômago, enquanto o estômago vadio no meio deles só fazia usufruir dos prazeres por eles proporcionados. Revoltados, fizeram um pácto: as mãos não mais levariam alimentos à boca; a boca não receberia os alimentos; os dentes não os triturariam... Dito e feito, o paro foi geral. Resultado: - sem os alimentos o corpo começou a definhar e caiu em extrema fraqueza; juntamente com o corpo todos os membros também se enfraqueceram. Daí compreenderam que a função do estômago também era produtiva e que os alimentos que para lá eram remetidos, eram devolvidos para todas as partes do corpo gerando força e energia. Essa energia era distribuida de forma igual para o corpo através do Sangue que circulava pelas veias indo a todos os pontos por menores e mais distantes que estivessem. E assim, a Vida de todos os membros era preservada."


1 comentário:

goiaba disse...

É muito sábio o conteúdo desse texto! Devia ser tomado como referência em muitas situações da sociedade actual ...
Abraço