Os sinais de mudança da escola não passam despercebidos. O movimento das obras de restauro dos edifícios e até a debandada dos "velhos" professores (que optaram por antecipar a aposentação), configura o rejuvenescimento do corpo docente. E bem diferentes dos rapazes e raparigas de outrora são os jovens que frequentam hoje a escola.
Se ainda é cedo para avaliar a oportunidade dos novos sinais, manda a verdade destacar a função do professor que, independentemente das circunstâncias materiais e humanas em que assenta o processo educativo, se reveste de uma enorme responsabilidade. Daí a importância da sua formação humana e pedagógico-didáctica.
Diz o povo que o "bom professor", que é de todos os tempos e sistemas educativos, nasce por vocação. A isto acresce o trabalho na formação e disponibilidade contínua. Talvez resida aqui um dos segredos do êxito de um docente...
Nem sempre a escolha de uma carreira obedece a critérios de inteira e plena liberdade. Mas a excepção confirma a regra; muitos professores exercem por vocação e só por isso continuam a trabalhar honesta e dedicadamente. Um deles, Alexandre Costa, professor de Física na Escola Secundária de Loulé, agora premiado como "Professor do Ano", simboliza todos esses anónimos de uma profissão tão pouco reconhecida.
Parece-me ler no depoimento daquele Professor a ideia de um bom relacionamento com os alunos que, todavia, não se confunde com permissividade e igualdade, baseado antes na autoridade e respeito pelo outros. Será assim?
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