quarta-feira, 7 de abril de 2010

Almada Negreiros

Almada Negreiros, Auto-retrato

Almada Negreiros, que nasceu a 7 de Abril de 1893 em S. Tomé, é a efeméride do dia. Dramaturgo, poeta e pintor deixou uma obra vastíssima que é impossível lembrar. Artista multifacetado que, ao lado de Sara Afonso, a companheira dedicada e também ela artista de rara sensibilidade, viveu livre e, talvez, por isso conseguiu cativar tantos admiradores.

A modernidade do traço e da técnica deste Auto-retrato capta o mais relevante da personalidade do Artista: a expressão do olhar. Sendo uma figura de baixa estatura, isso nunca o impediu de se impor entre os pares. Observava com argúcia o que a sua mão havia de criar: cenas do quotidiano e da Bíblia, figuras do imaginário histórico ou religioso.

Vale a pena revisitar Almada em lugares tão diversos de Lisboa como o Cais da Rocha do Conde de Óbidos, a Igreja de Fátima, a Cidade Universitária, a Escola Patrício Prazeres, a Biblioteca Nacional, a Gulbenkian, o Museu do Chiado e o Centro de Arte Moderna. Mas há mais, muito mais por esse mundo fora!

Uma nota para as novas estações do Metro de Lisboa. Decoradas por artistas contemporâneos, umas e, noutros casos, pelo registo visual do que pintaram ou escreveram. E é assim que, passando pela estação do Saldanha para S. Sebastião, colhemos também um pouco do pensamento de Almada...

1 comentário:

goiaba disse...

Obrigada por recordar.Dizem que para além de poeta, pintor e dramaturgo também era iniciado em "ciências ocultas" deixando, aqui e ali, alguns "sinais".
Abraço