Mais tarde ou mais cedo, todos os ditadores ( ou quase todos ) caem. Chegou a vez de Kadaphi, ainda que se desconheça o seu paradeiro. Do luxuoso baluarte em Tripoli fica o vandalismo dos "rebeldes", disputando o espaço e os objectos daquele que, durante quarenta e dois anos, dominou a Líbia com mão de ferro.
Fragilidade do destino do homem: ontem líder amado que, de um dia para o outro, passou a objecto de ódio feroz. Uma onda de incerteza paira sobre o futuro político da Líbia que, com toda a probabilidade, está condenada a manter-se dividida étnica e socialmente. E daí a dúvida quanto ao desenvolvimento do País, o mesmo é dizer, se tal riqueza poderá servir verdadeiramente os interesses do Povo.
A responsabilidade da diplomacia externa não pode excluir-se deste processo de catavento, de "anti-pró-anti" Kadaphi, uma orientação política determinada por razões económicas. A importância do petróleo e de diversos sectores de investimento, comprovando que o dinheiro não tem cor nem país. Assim foi no passado e será no futuro. Disso sabem os media, apresentando provas. Esperamos para ver...
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