Desta vez, detive-me nos livros. Havia de tudo numa diversidade de títulos: arte, geografia, história, romance em obras de referência ou pequenas brochuras. Do romance clássico à literatura light, obras didácticas de divulgação e escolares. E, porque o tempo é de férias, dá para observar capas, mirar fotos, folhear e ler alguns excertos, adivinhando a importância dessas obras aquando da sua publicação. Outras épocas, gostos e preocupações de um público sedento de saber e que nem tão pouco sonhava com os actuais recursos de informação...
Andava em tais cogitações quando dei com o livro de Finalistas do Curso de Letras da Universidade de Coimbra do ano de 1945. Misto de caricaturas e poemas desses "jovens" de outrora, já falecidos, hoje. Sim, porque chegar aos 90 anos não é para todos. Procurei nomes, li poemas e, de forma um tanto intrusa, espreitei esses protagonistas, os seus sonhos e projectos. Descobri entre eles um meu antigo professor de História que já por essa altura usava e abusava de um vocabulário erudito... Achei graça e não resisti a comprar o livro. Baratinho, uma vez que escasseavam os interessados por tais "velharias"...
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Velharias ou a descoberta de outros tempos
Espreitar uma feira de velharias é um vício. Mostra variada que, por estes tempos, acontece com frequência. Exercício de regresso ao passado feito de peças diversas,de objectos de uso comum e outras mais requintadas. Aí aparecem também fotos, gravuras e livros. Pechinchas umas e outras nem tanto, daí a necessidade de discutir preço. E esta interacção com o vendedor anima e alegra o negócio. Por mim, confesso que nunca perco oportunidade de regatear.
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