Quase todos os portugueses reconhecem a imagem do chamado Padrão dos Descobrimentos que, à beira-Tejo, assinala a epopeia da Expansão.
Vale a pena fazer a visita. Pela vista soberba que se desfruta do alto do Monumento e pela lição de História que a ocasião proporciona. De séculos passados salta-se para o Estado Novo que encontrou na História os valores do regime.
Nos nossos dias tem sido fértil a produção historiogáfica em obras de divulgação acerca do passado recente, nomeadamente a segunda metade do século XX.
Muito aplaudida foi a exibição na RTP da série sobre os "tempos da guerra colonial" e a imprensa garante um público fiel ao editar "Os anos de Salazar". Título pouco feliz, mas interessante pela diversidade de acontecimentos e imagens escolhidas, os quais facilitam a caracterização das mentalidades.
Transcrevo a publicidade que o Correio da Manhã faz da obra, lembrando que o leitor não fica dispensado de exercer o direito de uma leitura rigorosa e atenta.
A verdade histórica não é negra nem é branca e não conhece cores políticas. A informação rigorosa também não. É isenta e imparcial, mas fornece todos os tons e todos os factos para que seja você a decidir, a pensar, a ter uma opinião. Os Anos de Salazar, é uma colecção inédita que pode despertar ódios antigos e paixões reprimidas, mas que vai certamente ajudar a compreender a política, a cultura, a economia e a sociedade de um dos períodos mais controversos da nossa história. Só assim, mantendo o passado bem presente, se constrói o futuro. Não perca a partir de 6 de Março, todas as 5ªs feiras com o Correio da Manhã e a revista Sábado.
1 comentário:
Vivo em Lisboa. Nunca lá fui ...
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