Tantos são os dias de comemoração que, alguns tendem a cair no esquecimento. Não este, o Dia mundial da Criança!
Lá longe, na China, o dia que deveria ser assinalado com alegria, reflectiu-se nas palavras sentidas de muitas crianças, em luto pelas vítimas do terramoto. Estima-se em 6000 o número das crianças desaparecidas . É por elas que choram os pais que, tendo obedecido à "política do filho único", dificilmente poderão esquecer a perda dos seus meninos...
Em Portugal, apesar da crise, ainda estamos livres destas calamidades. Remetendo-me à efeméride, registo outros dias 1 de de Junho que comemorava com o Tiago, o meu primo mais novo, nascido em 1974. Às vezes, oferecia-lhe um livrinho, aproveitando a coincidência da Feira do Livro. E durante muitos anos, percorremos juntos o Parque Eduardo VII, olhando as novidades, aqui e aqui, parando a folhear este ou outro livro...
Hoje, que são outros os nossos timings, perdemos a companhia, mas não o hábito de trocar impressões sobre as últimas leituras. E, uma vez que que o Tiago já é pai , não tarda muito a vê-lo no Parque Eduardo VII a mostrar livros, muitos livros à sua Matilde. E, decerto, ela também vai gostar muito, tanto como o pai que, não sabendo ainda ler, passava as folhas dos albuns do Tio Patinhas e ria, ria sempre!...
Nota - A imagem escolhida reporta-se ao início da Revolução Industrial, ao tempo em que se desconhecia a personalidade da criança e os seus direitos...
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