A guerra é sempre hedionda, particularmente se acontece entre povos de um mesmo Estado.
As crianças e as mulheres acabam por ser as maiores vítimas. Para escapar à fúria das armas, abandonam as suas casas e seguem em filas intermináveis em direcção a um lugar considerado seguro.
Imagens de refugiados que, embora tão repetidas, continuam sempre a chocar. Toda a gente carrega uma trouxa com os seus poucos haveres, pega uma galinha, algumas panelas e bacias. E pouco mais.
Fixei-me ontem nas imagens transmitidas na RTP, especialmente numa mulher e uma criança (decerto seu filho). Ela, de trouxa à cabeça, agarrava uma enxada e o menino ( mais ou menos de 5 ou 6 anos) segurava uma série de pequenos bidons amarelos presos por um cordel. Era tudo o possuíam, não largando um instrumento de trabalho e os recipientes para guardar alguma água... o essencial para não morrer de fome.
E nós, vivendo tão longe, que podemos fazer para minimizar tanto sofrimento?
1 comentário:
Luta-se percebendo o que esta por tras do conflito, luta-se percebendo que existem fortissimos interesses economicos Europeus e nao só que armam esse conflito, luta-se percebendo que a Guera do Kivu é só mais uma demonstraçao da farsa que foi todo o processo eleitoral de RDC financiado pela Europa e para a Europa. A informação é a melhor forma de luta, porque sabendo podemos divulgar. Só a França é a favor de uma entrada de forças militares da ONU no conflito, só Angola tem tropas a combaterem ao lado das Forças Armadas da Republica do Congo, após 12 anos de afastamento França e Angola reaproximaram-se na semana de 20 de Maio, a Elf assinou acordos milionarios de exploraçao pretrolifera com Angola e em troca reconheceu o governo de Kabila e "entregou" o Bemba. A França mantem-se leal a Angola, que ja enviou as suas tropas para se juntarem as da RDC e que ja contou c/ o apoio de Kouchner para uma entrada em força da ONU...
No KIvu morre-se... noutros sitios enriquece-se com isso...
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