sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Singapura e as orquídeas



Parou em Singapura a minha passagem por terras do Oriente.
Quando visitei este pequeno Estado no Verão de 1988, Singapura passava por uma fase de modernização que os naturais viviam com orgulho.

Esta impressão, observada à entrada no aeroporto, prosseguiu nos dias seguintes. O modelo japonês configurava-se no urbanismo e na tecnologia: arquitectura moderna de linhas arrojadas, grandes arranha-céus e um comércio de produtos de todos os cantos do mundo.
Um deslumbramento de cor e de luz e, uma vez que o nosso hotel se localizava no centro, não houve loja onde não tivesse entrado...

O reverso de tanto progresso e eficiência chegou na manhã do dia aprazado para a visita a Malaca. Então, o guia da agência apresentou-se para levar "cinco visitantes" e não o nosso "grupo de seis" e, por mais explicações que lhe tivéssemos feito, teimou na recusa. E foi assim que, por um erro de agências, ficámos sem ver Malaca, mas ganhámos mais tempo para Singapura.

No Monte Faber desfrutámos de uma vista deslumbrante entre mares e terras... e aí, levada pela imaginação, recuei a Afonso de Albuquerque e aos tempos da pirataria antiga. Um regresso ao passado que continuou depois na Chinatown e nas imagens fantásticas desses animais, onde pontifica o leão.

Andámos de metro que, ao tempo, nos parecia o mais moderno do mundo e observámos a presença de uma elite ocidental trajada segundo o mais puro gosto britânico.
E, por fim, visitámos o National Orchid Garden. Estranhamente esta foi a mais forte e duradoura imagem que guardo de Singapura, tantas são as variedades de orquídeas aí existentes!
Se um dia voltar a Singapura, fica a promessa de revisitar o Orchid Garden e o colorido das suas espécies...

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