Deste português ilustre, que nos ensinaram a venerar nos tempos de Liceu, ninguém fala hoje. Por que será? Ainda haverá tempo e lugar para cerimónias comemorativas?
domingo, 28 de março de 2010
Alexandre Herculano
Deste português ilustre, que nos ensinaram a venerar nos tempos de Liceu, ninguém fala hoje. Por que será? Ainda haverá tempo e lugar para cerimónias comemorativas?
sábado, 27 de março de 2010
Rio de Onor
Ouro Negro
Nota - Para ouvir as canções do Ouro Negro, basta clicar no título desta mensagem...
sexta-feira, 26 de março de 2010
Ultima Ceia
Entre os anos 1000 e 2000 a quantidade de comida à mesa cresceu 2/3. Isto significa que as grandes porções não são, afinal, um fenómeno moderno.
terça-feira, 23 de março de 2010
Ainda o Corpo Humano... e outras coisas
Do Corpo Humano
segunda-feira, 22 de março de 2010
Portinho da Arrábida
Afigura-se difícil a escolha. Pesam razões objectivas e de natureza pessoal: o bairrismo, em primeiro lugar, e a lembrança de vivências ou o imaginário cultural que o lugar suscita. Pensava nisto ao optar pelo Portinho da Arrábida, um lugar que, para mim, associo a todos esses factores. Deste recanto da Arrábida onde passaram frades e poetas, retiro um só nome: Sebastião da Gama que sentiu como ninguém a eternidade desse lugar...esquecendo o "tempo e a vida"...ontem, tal como hoje.
Que bom ter o relógio adiantado!...
A gente assim, por saber
Que tem sempre tempo a mais,
Não se rala nem se apressa.
O meu sorriso de troça,
Amigos,
Quando vejo o meu relógio
Com três quartos de hora a mais!...
Tic-tac... Tic-tac...
(Lá pensa ele
Que é já o fim dos meus dias)
Tic-tac...
(Como eu rio, cá p´ra dentro,
De esta coisa divertida:
Ele a julgar que é já o resto
E eu a saber que tenho sempre mais
Três quartos de hora de vida).
Sebastião da Gama, Serra-Mãe
Nota - Para votar basta clicar no título e escolher as 7 maravilhas ....
domingo, 21 de março de 2010
Preocupação alimentar
sexta-feira, 19 de março de 2010
Ser Professor
quarta-feira, 17 de março de 2010
"Professor do Ano"
Para este professor de Físico-Química, natural de Almada e, desde 2001, colocado na Escola Secundária de Loulé (Faro), é importante que estes papéis não se confundam e que pais e encarregados de educação não se demitam do papel que têm como educadores.
"A educação não se pode isolar da sociedade", alertou, sustentando que um dos "maiores problemas" actuais, neste âmbito, é a existência de "uma certa demissão das pessoas" relativamente ao que são "as suas funções".
"Os pais, às vezes, demarcam-se de ser pais e da sua responsabilidade na educação, transferindo isso para a escola", exemplificou, indicando ainda que, noutros casos, é o professor que "está mais preocupado em ser amigo dos alunos do que em ser seu professor".
"Há um contexto social no seu todo que leva a que, neste momento, o ensino tenha algumas deficiências", disse.
Este cenário, defendeu, só se ultrapassa através da "educação da própria sociedade" e da "redescoberta" do que é "ser pai, professor ou aluno" e das "regras básicas de convivência entre as pessoas".
Este professor, que também já deu aulas por "terras alentejanas", mais precisamente em Beja, "tira partido das novas tecnologias para motivar os alunos, apostando em estratégias pedagógicas inovadoras", realçou o Ministério da Educação.
Camilo Pessanha
Crepuscular
Há no ambiente um murmúrio de queixume,
De desejos de amor, d'ais comprimidos...
Uma ternura esparsa de balidos,
Sente-se esmorecer como um perfume.
As madressilvas murcham nos silvados
E o aroma que exalam pelo espaço,
Tem delíquios de gozo e de cansaço,
Nervosos, femininos, delicados.
Sentem-se espasmos, agonias d'ave,
Inapreensíveis, mínimas, serenas...
- Tenho entre as mãos as tuas mãos pequenas,
O meu olhar no teu olhar suave.
As tuas mãos tão brancas d'anemia...
Os teus olhos tão meigos de tristeza...
- É este enlanguescer da natureza,
Este vago sofrer do fim do dia.
Camilo Pessanha
segunda-feira, 15 de março de 2010
quinta-feira, 11 de março de 2010
Timor-Madeira...e a generosidade
E porque o tempo tudo traz e tudo leva, todos precisamos uns dos outros... Se alguns esquecem, outros retribuem em generosidade. Um caso que merece o comentário do jornalista.
Faço parte daquele enorme grupo de madeirenses que nunca esqueceu a arrogância do presidente do Governo Regional da Madeira quando, em 1999, disse: "Nem um tostão para Timor!" Fiquei ainda mais magoado quando, um ano depois, tive a oportunidade de visitar Timor-Leste integrado na comitiva que acompanhou o Presidente da República Jorge Sampaio em visita oficial. Vi casas destruídas, vi gente humilde, sem nada. Gente que ainda falava algum português, que pedia ajuda e que precisava mesmo dessa ajuda. E lembrava-me, nessa Díli ainda destroçada, do presidente do governo da minha ilha: "Nem um tostão para Timor!".
Agora que Timor começa a erguer-se mas revela ainda muitas fragilidades, é a nossa Madeira, a 'Singapura do Atlântico', a merecer a ajuda de fora. Ao contrário de mim, Ramos-Horta e Xanana Gusmão já esqueceram o que disse Jardim. E agora, em vez de nem um tostão para a Madeira, vejo com emoção um país bem mais pobre que a nossa rica Região a dizer: "100 mil contos para a Madeira!". Timor, um dos países mais pobres do mundo, desvia dos seus cidadãos 556 mil euros (ou 750 mil dólares) para ajudar a manter o bom nível de vida de uma Região que se apresenta com indicadores que a deixam como uma das mais ricas da União Europeia. E Timor não se limita a um tostão: oferece mais de dois euros a cada madeirense.
Sei que este não é o momento para tricas políticas. Que a hora é de trabalhar pela reconstrução, chorar os mortos e proteger os vivos. E, sinceramente, acho que estamos a fazer bem o que é possível fazer nesta altura. O Governo, as Câmaras, as Juntas, os Voluntários. Mas é difícil ficar insensível perante os contributos vindos de fora. Além dos efeitos práticos na reconstrução, a solidariedade de anónimos e as visitas dos 'cubanos' Sócrates e Cavaco e ainda o dinheiro do patrão do 'Pingo Doce' obrigam-nos não apenas a ter mais cuidado com o planeamento urbanístico como também a ter mais tento na língua. Nas desgraças é assim: hoje eles, amanhã nós.
Miguel Silva, Editor de Política
domingo, 7 de março de 2010
Bullying
sábado, 6 de março de 2010
Violência, porquê?
sexta-feira, 5 de março de 2010
Tudo depende de mim...
Neste ano dominado pela tristeza e depressão ( a todos os níveis), as palavras de Chaplin constituem uma chamada de consciência. Para os "menos desafortunados", os das queixas comezinhas, é hora de olhar para o sofrimento, o mundo de gente como nós...