sábado, 26 de fevereiro de 2011
Desculpem-me, Jovens!
Portugueses, os mais ternos...
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Orlando Ribeiro
Na Faculdade de Letras, onde leccionava Geografia Humana, contava com a admiração e estima dos alunos de Geografia e dos do curso de História que optavam pela cadeira. Ouvíamos com atenção religiosa as suas lições, brilhantes e leves e até com algum picante. Lembro um desses casos quando o funcionário do Departamento de Geografia ( o senhor Feliciano) que, além de motorista, servia de operador na projecção de slides. Distraído, o senhor não atinava com a imagem pretendida, o que muito irritou o Professor. Batendo violentamente com o ponteiro, soltou um palavrão e nós, rindo à socapa...
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Eu, Cláudio
Lembram-se de "Eu, Cláudio", de Robert Graves?
“CLAU-CLAU-CLÁUDIO, o gago, era conhecido como um bufão e um tolo digno de piedade, mas seu propósito foi ficar observando dos bastidores e registrando todas as peculiaridades, grotescas, violentas, lascivas, dos membros da Casa Imperial, na sua incontrolável disputa pelo poder. Então, um dia – ele próprio foi feito Imperador”, narra o escritor."
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Edison, "inspiração e transpiração"
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Solidão e morte em Sintra
O cadáver esteve nove anos no chão da cozinha da casa onde vivia sozinha há 30 anos, na companhia de um cão. Nestes últimos nove anos uma vizinha, Aida Martins, tentou por diversas vezes alertar as autoridades para a situação e pediu mesmo para abrirem a porta do apartamento, o quarto andar direito.
Aida Martins deu por falta de Augusta Martinho em Agosto de 2002. A idosa de 87 anos deixou de ser vista e as cartas começaram a transbordar na caixa de correio. Na GNR disseram-lhe que não podiam abrir a porta. Foi preciso o apartamento ter sido vendido num leilão das Finanças, por causa das dívidas, para que tal acontecesse. Quem comprou não tinha chave e houve ordem de arrombar a porta.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
A Escola de outrora...
Nos últimos anos, os governos têm investido fortunas nas escolas públicas e nas suas condições de funcionamento. Todas as escolas que visito hoje são um verdadeiro luxo, comparadas com o que conheci nos meus tempos de de estudante - e isto para não falar já nos computadores, nas três refeições por dia, etc. os pais, os alunos e os professores que hoje estão no sistema de ensino deveriam agradecer o esforço incrível feito pelos contribuintes para que eles disponham das condições que têm. Há uma escola onde falta o aquecimento e chove em alguns lugares? Ó meninos, agasalhem-se e levem guarda-chuvas!"
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Escolas e escolas...
As memórias da infância permanecem indeléveis. Acompanham-nos por toda a vida e, entre todas, a imagem da nossa escola. Que diferenças separam a escola de hoje daquela que frequentei na instrução primária. Mudou tudo, a começar pela arquitectura, mobiliário, material didáctico e a administração e serviços. Hoje a educação aparece facilitada pela condições materiais e técnicas, pressupondo a coordenação entre professores, funcionários, pais e autarquias. Conceito perfeito de educação que, na prática, nem sempre responde satisfatoriamente. Ou seja, a aprendizagem das nossas crianças continua muito aquém do investimento do Estado.
Fala-se muito de direitos e pouco de deveres. Daí a necessidade de inculcar nos alunos o dever de exercitar a vontade e determinação. Estudar é trabalhar, o mesmo é dizer sacrifício e persistência. Ou por outras palavras, uma norma de vida de todos os tempos, válida para crianças e adultos. É por isso que vale a pena lembrar o sacrifício daqueles meninos que, apesar de tantas dificuldades, não desistiram da escola. Em Portugal e por esse mundo além, como a foto documenta. Escolhi Moçambique, um país onde acontecem estes casos de "sucesso escolar".
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Cristiano Ronaldo, feliz aniversário!
"Casinha dos pais..."
"Casinha dos pais..." canta Ana Bacalhau do grupo Deolinda, uma letra que que ameaça transformar-se no mais aplaudido manifesto de revolta da juventude em Portugal.
Ninguém pode negar a pertinência da canção, mas sem exageros de demagogia. Se não, repare-se na letra e compare-se a situação actual com a dos jovens dos anos 60. Então, o espectro da guerra colonial ameaçava-nos ( passou ontem o 50º aniversário de uma guerra que durou treze longos anos ) e existia mais contenção no dia a dia. Quantos jovens possuíam carro? Quantos frequentavam a Universidade? E quantos tinham passado a fronteira em viagens de turismo? E a lista de perguntas podia continuar...
Tantas questões que nos transportam para outos tempos quando prosseguir os estudos era um privilégio... e, hoje, um caso de "escravatura". Pensemos nisto e, se quisermos ser honestos, atentemos para outros cantos do mundo, onde não existem as escolas ou apresentam um estado lastimável. É assim em Moçambique, Guiné, S. Tomé e muitos, muitos outros lugares...
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Gershwin, compositor de Summertime
Inverno longo e frio suscita em nós o oposto: Summertime, uma obra imortal nas vozes de Ella Fitzgerald e de Louis Armstrong. Da autoria de Gershwin, o compositor americano que marcou profundamente a música do seu tempo. Era recíproca a admiração existente entre Gershwin e Ravel que, curiosamente, vieram a morrer no mesmo ano (1937) e em circunstâncias semelhantes.
Retirei da Internet a letra e tradução. Para seguir, cantarolando.
"Summertime
Summertime, time, time,
Child, the living's easy.
Fish are jumping out
And the cotton, Lord,
Cotton's high, Lord, so high.
Your daddy's rich
And your ma is so good-looking, baby.
She's looking good now,
Hush, baby, baby, baby, baby, baby,
No, no, no, no, don't you cry.
Don't you cry!
One of these mornings
You're gonna rise, rise up singing,
You're gonna spread your wings,
Child, and take, take to the sky,
Lord, the sky.
Until that morning
Honey, n-n-nothing's going to harm you now,
No, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no,
No, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no,
No, no, no, no, no, no, no, no, no,
Don't you cry,
Don't you cry,
Cry...
Época De Verão
Época de verão
Criança, a vida é fácil
Os peixes pulando fora d'àgua
E o algodão, Senhor,
O algodão está alto, Senhor, tão alto.
Seu pai é rico
E sua mãe é de tão boa aparência
Ela parece bem agora
Calma, baby, baby, baby, baby, baby,
Não, não, não, não, não chore
Não chore!
Em uma destas manhãs
Você estará crescendo, cantando animado
Você estará alargando as suas asas,
Criança, e alcançar, alcançar o céu,
Senhor, o céu.
Mas ate esta manhã
Querida, nada vai te causando alarde,
Não, não, não, não, não, não, não, não.....
não
não
Não Chore.
Não Chore.
Chore...