Os media falam agora na condenação de Madoff: 150 anos de prisão para um "senhor" que, durante dezenas de anos, burlou personalidades e gente anónima. A notícia refere expressões como abuso de confiança, burla e traição para definir o comportamento do banqueiro que a todos ludibriou, incluindo a família próxima. Situações dramáticas de investidores que tudo perderam e igualmente penoso e confrangedor para a própria família Madoff. Traço comum a todos, a traição: esposa e filhos humilhados e feridos na sua dignidade. Acresce ainda uma atitude de desconfiança total: filhos entre si e destes em relação ao pai e à mãe. É o desmoronar de uma família aparentemente feliz, onde jamais haverá lugar ao orgulho de um apelido.
Casos destes já passaram por nós. Pessoas que "apagaram" apelidos de família ou fazem uso apenas do nome do familiar que mais convém. "Só posso amar alguém por quem sinta admiração". Depois de perdido o amor, compreende-se o estado de alma de Ruth Madoff...
«Estou envergonhada. Como todo o mundo, sinto-me traída e confusa», afirmou Rute Madoff, de 68 anos, em comunicado emitido minutos depois de o juiz federal Denny Chin ter condenado o marido a 150 anos de prisão, a pena máxima pelos onze crimes de que Bernard Madoff estava acusado.
Rute Madoff, que disse ter decidido falar antes dos que a acusavam de «indiferença e falta de compaixão» perante as vítimas das fraudes do marido, explicou que «o homem que cometeu este crime terrível não é o homem que tinha conhecido durante todos estes anos».
«O meu marido era aquele que respeitávamos e a quem confiávamos as nossas vidas e os nossos bens mas também existe outro homem, aquele que nos atordoou com a sua confissão e que é responsável pela terrível situação que tantas pessoas enfrentam agora», afirmou.
A esposa do burlão afirmou que, assim que soube das fraudes que o seu marido tinha cometido, percebeu que a sua vida «com o homem que tinha conhecido durante 50 anos tinha acabado».
Rute Madoff recordou ainda que muitos dos clientes do marido eram «amigos íntimos e familiares.
Rute Madoff, que disse ter decidido falar antes dos que a acusavam de «indiferença e falta de compaixão» perante as vítimas das fraudes do marido, explicou que «o homem que cometeu este crime terrível não é o homem que tinha conhecido durante todos estes anos».
«O meu marido era aquele que respeitávamos e a quem confiávamos as nossas vidas e os nossos bens mas também existe outro homem, aquele que nos atordoou com a sua confissão e que é responsável pela terrível situação que tantas pessoas enfrentam agora», afirmou.
A esposa do burlão afirmou que, assim que soube das fraudes que o seu marido tinha cometido, percebeu que a sua vida «com o homem que tinha conhecido durante 50 anos tinha acabado».
Rute Madoff recordou ainda que muitos dos clientes do marido eram «amigos íntimos e familiares.
TSF, in Internet, 29/06/09.