terça-feira, 2 de junho de 2009

Destino ou milagre?


Fatum, moira. Destino, fado. Palavras que significam o sentido da vida. Motivos explicáveis ou insondáveis marcam o curso dos nossos dias. É isto que apetece dizer na sequência do acidente aéreo da Air France que fez do Atlântico cemitério de centenas de pessoas.
Como sempre nestas ocasiões, os media publicam relatos de passageiros que, tendo falhado o embarque, respiram agora de alívio. À conta de um pormenor salva-se uma vida!

Finais diferentes de histórias de vida: destino, acaso, milagre? Não discuto a interpretação. A verdade é que o curso dos dias mudou. Se uns podem sorrir agradecidos, já a morte altera o futuro de outros, arrastando mudanças nas famílias e instituições.

Afinal, a vida, sendo tão simples, continua um mistério. Por que razão nascemos saudáveis? Por que escapamos a acidentes? Por que continuamos vivos, enquanto outros já partiram? Tantas perguntas que fazem pensar... Que missão nos reserva a vida?

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