domingo, 5 de fevereiro de 2012

Custe o que custar...





Custe o que custar, uma frase de Passos Coelho que caíu mal. Isso não evita a vontade determinada do Governo que, salvo melhor opinião, tem feito pouco e mal. Esperei muito do novo Executivo, mas confesso que os resultados deixam muito a desejar. Impostos, venda de património nacional e aumentos de preços. Reformas, onde estão? Onde fica o combate ao desemprego?
Prosseguem as nomeações partidárias e negócios pouco transparentes dos bens do Estado. Tal como dantes, pouco acerto nas medidas tomadas. E eis que, agravando o descontentamento geral, chega a extinção da tolerância de ponto no dia de Carnaval.

Decisão tardia como se reconhece. Por isso, o povo revolta-se e as autarquias reclamam. Uma ou outra nota de recuo começa já a vislumbrar-se, porque, sacudindo a água do capote, o Governo acabará por remeter para as câmaras a última palavra. Alija responsabilidades, mas não se livra de críticas o Primeiro-Ministro que prometia saber mandar...

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