Palavras de revolta contra os incendiários que têm lançado o País num interminável mar de fogo. Quando um incêndio parece estar dominado logo surge um outro foco e muitos outros focos. E tudo acontece pela calada da noite durante a descida de temperatura. Conhecem-se alguns autores destas proezas, gente sem escrúpulos que devia ser punida exemplarmente. Mas não, a brandura da lei permite-lhes continuar a sua vidinha criminosa.
Irreparável a perda de vidas e de bens no centro e norte do País, onde o verde da paisagem virou uma cobertura cinzenta de árvores mutiladas. Queimou-se a riqueza de muitos que dificilmente poderão assistir à renovação das matas e pomares. Revolto-me em comunhão com todos aqueles que sofreram e continuam a sofrer a praga dos incêndios e indigno-me com a falta de civismo destes pirómanos. E é por isso que gostaria de ouvir uma chamada à razão, um apelo à cidadania do Presidente da República.
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