terça-feira, 29 de abril de 2008

Mãos...


Da mão do Pai partiu o amor de Deus ao homem, tal como Miguel Ângelo retratou no acto da criação! Esta imagem, tantas vezes repetida e também utilizada por cineastas (quem não se lembra do ET?), apela ao sentido da vida.

A mão corresponde ao que somos, queremos e desejamos. Mão da dádiva, do trabalho, da franqueza, da ternura e delicadeza que todos damos e recebemos. Prolongamento do cérebro, a mão exprime sentimentos e instintos, independentemente da dimensão, da côr ou elegãncia...

Da mão saíu o primeiro gesto de boas-vindas ao nascermos, da palmadinha nas costas fica a ternura de felicitação e é ainda com um simples gesto de mão que apaziguamos a dôr de quem sofre ...o luto ou a dôr física e é sempre do afago de uma mão que espera o doente no último momento de vida!

Da mão se faz a grandeza ou a miséria. Mão calejada pela dureza do trabalho, mão gretada pelas tarefas rudes e pesadas, mão fina de artista que traça e dá côr às formas, de músico que recria e harmoniza sons, mão que alimentam os que têm fome, mão que salva a vida nos campos de guerra, na via pública e nos hospitais....Número infindável de mãos, de tantos profissionais ao serviço do próximo, minimizando carências, sofrimentos, mas também animando e alegrando os homens, despertando emoções e gosto pelo belo.

Daquela mão que pratica o mal, causa dor física e sofrimento... mão que fere, mata e estropia...não quero falar hoje!

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