O livro de Roriz além de tentar encontrar a resposta para a rápida decadência da nação lusitana, que por mais de um século foi o país mais rico e poderoso do planeta, apresenta-nos ainda todas as intrigas palacianas e diplomáticas que cercaram o histórico nascimento do filho da princesa D. Juana de Áustria, filha do rei Carlos V de Espanha, imperador do Sacro Império Romano-Germânico e do jovem e frágil príncipe D. João Manuel. Ele ainda nos fala da vida na Europa do século XVI, dos casamentos contratados entre as famílias reais e que visavam apenas a expansão e o domínio econômico das monarquias em detrimento da vontade dos povos dos diversos reinos, da perseguição aos judeus e das relações incestuosas freqüentes nas diversas cortes.
sábado, 28 de novembro de 2009
O Desejado
O livro de Roriz além de tentar encontrar a resposta para a rápida decadência da nação lusitana, que por mais de um século foi o país mais rico e poderoso do planeta, apresenta-nos ainda todas as intrigas palacianas e diplomáticas que cercaram o histórico nascimento do filho da princesa D. Juana de Áustria, filha do rei Carlos V de Espanha, imperador do Sacro Império Romano-Germânico e do jovem e frágil príncipe D. João Manuel. Ele ainda nos fala da vida na Europa do século XVI, dos casamentos contratados entre as famílias reais e que visavam apenas a expansão e o domínio econômico das monarquias em detrimento da vontade dos povos dos diversos reinos, da perseguição aos judeus e das relações incestuosas freqüentes nas diversas cortes.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Tempo de Natal
Ladainha dos póstumos Natais
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que se veja à mesa o meu lugar vazio
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que hão-de me lembrar de modo menos nítido
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que só uma voz me evoque a sós consigo
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que não viva já ninguém meu conhecido
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que nem vivo esteja um verso deste livro
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que terei de novo o Nada a sós comigo
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que nem o Natal terá qualquer sentido
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que o Nada retome a cor do Infinito
David Mourão-Ferreira, in "Cancioneiro de Natal"
domingo, 22 de novembro de 2009
Luís de Freitas Branco
A música de Luís de Freitas Branco e as imagens do Alentejo, uma sugestão para um fim de tarde.
Ser Alguém!
Fernando Pessoa (Bernardo Soares), Livro do Desassossego
sábado, 21 de novembro de 2009
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Santo António...de Lisboa e de Pádua
Ninguém ignora a universalidade de Santo António. Duas cidades, porém, guardam uma memória especial do Santo: Lisboa e Pádua. Ambas com razões para disputar a sua "posse".
Na Descrição da Cidade de Lisboa não podia Damião de Góis omitir uma referência ao Santo mais popular da cidade que o viu nascer. Aí existia uma capela que, após o Terramoto de 1755, deu lugar à actual Igreja. A dignidade dessa construção adequa-se ao fluxo ininterrupto de devotos e turistas que, por vezes, visitam também o Museu Antoniano anexo.
Da obra de Damião de Góis transcreve-se uma espécie de registo de identificação do lugar-berço do Santo. Vale a pena ler.
"Perto da Sé, um pouco mais abaixo, para o Ocidente, atravessando uma praça, levanta-se a capela de Santo António, que chamam de Pádua. É obra de construção admirável e maravilhosa elegância, e fora outrora moradia dos pais do Santo, onde ele também nasceu e se criou.
Ufana-se a cidade de Lisboa por ser o berço de Santo António, e ufana-se com razão; porque ele, com aplauso do povo fiel, foi incluído no número dos santos, e porque Deus, confirmando, com o selo dos santos, e porque Deus, confirmando, com o selo dos milagres, o parecer unânime dos fiéis cristãos, fez que se tornasse conhecido do mundo inteiro o nome de António e que a sua memória fosse engrandecida e apregoada por toda a parte e por toda a gente.
Regras de Vida
De manhã, antes de vestir-se, acenda incenso e medite.
A sua atitude deve ser a de um herói sem medo,mas o coração deve ser como o de uma criança, cheio de amor.
Soyen Shaku ( 1859-1919), mestre do Zen-budismo japonês.
Pudéssemos nós viver segundo estas regras de vida e, então, seria a felicidade!...
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Fotografia, boa e má...
Muro de Berlim
Queda do Muro de Berlim, um acontecimento que todos os meios de comunicação assinalam. Uma data que registo, porque o tempo corre veloz e a memória dos homens é curta. Diga-se que o alcance dessa barreira física foi muito para além da divisão da cidade e dos seus moradores, representou um "muro ideológico" mundial.
A hora de mudança soou em 1989. Para trás ficaram muitas mortes, sofrimento e esforço daqueles que nunca desistiram de acreditar. E foram muitos. Daí a alegria desse dia 9 de Novembro em Berlim, derrubando o Muro...num sentimento feito de raiva e de esperança em dias melhores!
Dava (dá ) gosto ver (ou rever) o entusiasmo dos manifestantes naquela noite...
sábado, 7 de novembro de 2009
Tecnologia e Religião
Timor-Leste
"Este livro de autoria de Affonso de Castro, um capitão de infantaria do Exército Português que serviu como governador de Timor-Leste (actualmente Timor-Leste) no período de 1859 a 1863, é um dos primeiros estudos históricos desta antiga colónia Portuguesa. A obra é dividida em duas partes. A primeira parte examina a história de Timor Leste desde sua ocupação pelos portugueses no século XVI, e relata a conversão da rainha Mena ao Cristianismo e as disputas com os Holandeses na região. Na segunda parte do estudo, o autor examina as condições económicas, físicas e administrativas da colónia, incluindo a questão da fronteira, que foi resolvida por um tratado entre os Portugueses e os Holandeses em 1860, dividindo a ilha em duas metades."
Espreitar o site da Biblioteca Digital Mundial, satisfaz a nossa curiosidade até aos limites das obras já editadas. Desta vez, Timor-Leste e um pouco da sua História na segunda metade do século XIX.
Na época, conhecida como Regeneração, a política portuguesa confrontava os seus interesses coloniais com outros Estados, uma disputa pela hegemonia em África e no Oriente. Para Timor acordava-se, em 1860, a partilha entre holandeses e portugueses.
Lição de Esgrima
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Rainha D. Amélia, recortes biográficos
Tomei a decisão de reproduzir este vídeo que me foi enviado por uma amiga. Para que não se apague a memória da Rainha D. Amélia...
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Revisitando a pintura holandesa
El sombrero de tres picos
Diz o povo que as conversas são como as cerejas ...e assim aconteceu hoje. Ainda a propósito do centenário dos Ballets Russes de Serge Diaghilev (1872-1929), ocorre-me uma série de personalidades ligadas à música, ballet, coreografia e pintura...e assim, percorrendo esse mundo das artes, chego até Manuel de Falla(1876-1946). Músico espanhol de uma geração marcada por Diaghilev.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Gripe, vacinação e prioridades...
domingo, 1 de novembro de 2009
Na Natureza nada se perde...
Por estes dias calcula-se que o principal cemitério de Gondomar produza de 8 a 11 toneladas de resíduos verdes, já devidamente separados. Comprova-se assim que os bons hábitos começam a multiplicar-se. Oxalá o exemplo sirva a outras unidades do País!
Dia de Todos os Santos
"Cuidamos que o céu, onde subiram os santos, está muito longe, e enganamo-nos: o céu não está longe, senão muito perto, e mais ainda que perto, porque está dentro de nós, e dentro do que está mais dentro, que é o coração. E que haja almas, e tantas almas, que tendo o céu dentro de si na vida, fiquem fora do céu na morte, e que podendo tão facilmente purificar o coração e ser santas, só porque não querem o não sejam? Se para amar a Deus e ganhar o céu houvéramos de atravessar os mares tormentosos e contrastar com todos os elementos, pouco era que se fizesse pela bem-aventurança certa do céu o que tantos fazem por tão pequenos interesses da terra; mas, tendo-nos Cristo tão facilitada a bem-aventurança, que entre a mesma bem-aventurança e o coração não haja mais que a condição de ser limpo: Beati mundo corde, e, podendo o mesmo coração alcançar essa limpeza em um instante de tempo e com um ato de amor, e de amor ao sumo bem, que não sejamos todos santos, e não queiramos ser bem-aventurados? "
Padre António Vieira, Sermão de Todos os Santos
Em Dia de Todos os Santos, por que não ouvir Benjamin Britten e o Padre António Vieira? Obras tão diferentes no tempo, mas nunca contrárias em espírito.