sexta-feira, 24 de abril de 2009

Kipling, de novo...


Nesta Primavera que, depois de dias quentes e soalheiros de Março regressou às imagens invernosas, até a Natureza parece querer associar-se às cores sombrias da crise...

"Mas onde há crise, há esperança", a matriz de uma afirmação que pretende renovar mentalidades. Colectânea de pensamentos distribuídos ao longo dos 365 dias do ano, da autoria de Vasco Pinto de Magalhães, padre jesuíta, onde se inscrevem verdades profundas que, bem assimiladas, podem gerar uma atitude positiva contra o ambiente de pessimismo e de crise.

Folheando ao acaso, deparei com uma referência a Kipling. Fica a transcrição.

"Aquele pai era um homem de grande fortaleza interior. Obrigou, entre aspas, o filho pequeno a decorar If, de Kipling, esse texto espantoso de imensa fortaleza e de imensa sabedoria. E houve uma frase que ficou àquela criança que se tornou entretanto um adulto, porque o pai achava que o filho devia saber aquilo bem e às vezes perguntava-lhe. A frase era: "recomeçar com ferramentas gastas". "Recomeça mesmo com ferramentas gastas, mesmo quando sintas que já as gastaste, então serás um homem!" E esta frase ficou-lhe para sempre."


Vasco Pinto de Magalhães, Onde há crise, há esperança, Edições Tenacitas, 2008, pag. 115

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